Cerca de 400 funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Mato Grosso estão com os braços cruzados, há uma semana, e reivindicam a igualdade entre as carreiras de Desenvolvimento Agrário em todos os níveis (fundamental, médio e superior). Eles também pedem que com essa readequação haja uma melhoria e reestruturação da tabela salarial elevando os valores praticados hoje. Além de lutarem contra a aprovação do projeto 549/09 que propõe o congelamento de salário e investimentos no setor público pelos próximos dez anos.
Está marcada para quarta-feira, uma reunião com o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e a esperança é que haja um avanço nas negociações. A greve está sendo aderida por vários estados. Em Mato Grosso o manifesto está ocorrendo em frente a superintendência do órgão em Cuiabá. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida, o movimento grevista é uma resposta ao Governo por ter reapresentado na última reunião uma proposta já rejeitada anteriormente pela categoria. A paralisação é por tempo indeterminado e uma assembleia será realizada para definir os rumos da greve.