Os servidores técnicos administrativos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus de Cáceres, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi acatada, por ampla maioria, em assembleia realizada na terça-feira (2). O comando de greve local não informou quantos são os servidores que fazem parte da estrutura da unidade. Esta é a primeira unidade do instituto federal em Mato Grosso a aderir ao movimento grevista.
De acordo com nota do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, a categoria está tentando negociação com o governo federal desde maio deste ano, mas sem resultados positivos. Os principais pontos da pauta de reivindicações da categoria são reajuste emergencial de 14,67%; Destinação de 10% do PIB para a educação pública; retirada do Projeto de Lei 549/2009, que define congelamento de gastos públicos para os próximos dez anos (redução de vagas para concursos, não reajustamento salarial e outras questões pertinentes aos cofres públicos).
Retirada do Projeto de Lei 1992/2008 que cria uma previdência complementar privada para aposentadoria dos Servidores Federais; eleições diretas para reitor e diretor geral do Institutos Federais: que qualquer servidor há mais de cinco anos na instituição, independentemente do seu cargo, possa se candidatar; melhor discussão com o governo sobre as terceirizações de técnico-administrativos (faxineiros/as, cozinheiros/as, vigilantes, etc); contratação de mais servidores (professores e técnico-administrativos), através de concursos públicos, para atender ao crescimento da rede federal de ensino; equiparação do auxílio alimentação dos servidores da educação com os dos servidores do Congresso Nacional, Judiciário e Tribunal de Contas, pelo maior valor.