Os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito decidiram, hoje, manter a greve, apesar da decisão judicial de considerá-la ilegal e definindo multa de R$ 100 mil/dia. A paralisação fica mantida até o atendimento da pauta. “Não vamos ceder a essa pressão, a greve será finalizada com negociação. Estamos aguardando desde o dia 28 uma resposta à contraproposta protocolada pela categoria e recebida em mãos pelo secretário-Chefe da Casa Civil. Nós sabemos o que sofremos na pele por não ter pessoal em número suficiente para atender a demanda do Detran em todo o Estado, sabemos a necessidade de termos mais servidores atendendo. E os 489 não são ainda o suficiente para completar o quadro necessário para dar um atendimento digno para a população, o que está sendo reivindicado é o mínimo para amenizar a situação”, diz Daiane Renner, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran(Sinetran).
“Nossa mobilização é nosso direito de lutar por nossas pautas e essa decisão é uma maneira de tentar coagir a categoria e não negociar. Essa não é a primeira vez e a categoria decidiu não recuar”, afirmou
Na última quinta-feira, o Sinetran apresentou contraproposta reivindicando que 70% do aprovados sejam nomeados até dezembro e os demais em junho de 2016, contrapondo a proposta do governo que era de chamar apenas 30 aprovados em novembro, 20 em 2016, 30 em 2017 e o restante em 2018, com várias condicionantes. “Vamos continuar firmes em nossa luta”, frisa Daiane.
Neste momento, os servidores do Detran estão indo à Secretaria da Casa Civil cominicar o governo da decisão de permanecer em greve.
O movimento grevista tem causado transtornos para milhares de usuários de veículos que vão às Ciretrans em busca de atendimentos. Até exames para tirar CNH não vão ser feitos.