Servidores do fórum sorrisense também aderiram ao movimento deflagrado na segunda-feira no Estado. A categoria acusa que houve violação da lei estadual que estabelece a duração máxima de trabalho semanal de trinta horas e limite máximo de seis horas diárias e que motivaram o manifesto. Os profissionais cobram ainda a criação do cronograma de pagamento do passivo trabalhista; direito a verba pecuniária resultante da venda de 10 dias de férias e licenças-prêmio; direito à aplicação de princípio constitucional, o qual preconiza que entidades representativas de classe devem participar da elaboração de projetos de lei que atinjam diretamente os interesses dos servidores (agentes públicos) e também direito ao passivo da URV (11,98%).
“Não foram todos que pararam suas atividades, até porque os serviços sociais estão sendo realizados como ação de alimentos, processos de réus presos, alvará de soltura e o que foi paralisado foram os serviços não sociais, que são as liminares de busca e apreensão, reintegração de posse, que possam esperar. Ou seja, um carro que tenha que ser apreendido não é mais relevante do que uma vida”, declarou Marcelo Cabral, secretário da classe sindical de Sorriso, em entrevista à Rádio Sorriso.
A previsão é que o ato dure uma semana no Estado. Já aderiram ao manifesto servidores de cidades como Sinop, Nova Mutum, Colíder, Alta Floresta, por exemplo. Enquanto a paralisação durar, serão atendidos somente os mandados judiciais com regime de urgência, disponibilizando para cada comarca um gestor e um oficial de justiça para trabalhar em serviços essenciais, e em julgamentos. Aderem ao movimento as comarcas polo de Barra do Garças, Rondonópolis, CácereAs cidades de Alta Floresta e Colíder também farão parte do manifesto.