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Servidores de prefeitura em MT entram em greve

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Mais de 500 servidores da Prefeitura de Chapada dos Guimarães deflagraram greve, esta manhã. Os trabalhadores, entre concursados e contratados, exigem reajuste mínimo de 10% e melhores condições de trabalho. Para garantir a legalidade do movimento, apenas os serviços essenciais são mantidos.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do município, Sebastião Raldinei de Oliveira, destaca que a negociação foi iniciada em fevereiro deste ano e desde então pouco se avançou. "No final do mês passado, ameaçamos a greve e nos pediram dez dias para formalizar uma proposta. Como isso não aconteceu, a greve foi deflagrada".

O sindicalista destaca que além da questão salarial, os servidores cobram melhor condição de trabalho. "Sobretudo as áreas da Saúde e de Transporte Escolar, que estão com os maiores problemas. Isso precisa mudar".

A situação dos profissionais da Educação, ressalta Sebastião, é preocupante. "Hoje o piso é de R$ 1.040, bem abaixo do que prevê a União. O prefeito sinalizou com 15% em duas parcelas, já ignorando que a data-base é abril. Os professores abriram mão da data-base, mas querem o reajuste em uma única parcela".

No geral, a última proposta da prefeitura é a de reajuste médio de 7,2%, mas os servidores não abrem mão de 10%. "E agora cansamos, chegaram a nos pedir para esperar até novembro, imagina as perdas que os trabalhadores terão com isso", questiona.

O prefeito de Chapada dos Guimarães, José de Souza Neves (PSDB), ressalta que a negociação com a categoria permanece em aberto. "Em nenhum momento radicalizamos, encerrando a negociação. Estaremos abertos ao diálogo com os nossos servidores sempre que se fizer necessário".

Neves aponta que os percentuais oferecidos estão no limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Qualquer coisa que ultrapasse isso nos colocaria em desacordo com a legislação e comprometeria a saúde financeira da gestão".

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