A direção do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT), e da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), assinaram conjuntamente um documento onde recusam o reajuste de 50% pretendido por uma empresa, frente aos seus planos coletivos. Na notificação extrajudicial, as entidades ressaltam que a Agência Nacional de Saúde (ANS) estabeleceu teto de reajuste de 9,04% aos planos individuais.
“Não existe esta regulamentação para os planos coletivos porque a ANS entende que o poder negociação nestes planos é maior, ou seja, o reajuste deveria ser inferior aos planos individuais, e não o contrário”, destacou a coordenadora do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.
Para o presidente da Adufmat, Carlos Roberto Sanches, o valor cobrado atualmente já é muito elevado e compromete seriamente o rendimento dos professores e dos técnico-administrativos da UFMT. Mesmo assim, buscando o entendimento, a entidade deverá admitir no máximo o reajuste determinado pela ANS nos planos individuais, ou seja, 9,04%.
A nota conjunta foi assinada na quinta-feira (23), na sede do Sintuf, em Cuiabá.