Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizaram um protesto, esta manhã, em frente à sede do INSS da capital. Eles são contra o corte do ponto em agosto.
Em greve há quase três meses, a categoria pede reajuste salarial – com reposição das perdas desde 2010 – melhores condições de trabalho, além da vinculação das gratificações aos salários. Devido à paralisação, a presidência do INSS publicou portaria que suspendeu os prazos processuais dos recursos administrativos relativos à benefícios.
Os professores e técnicos da UFMT festão em greve há mais de 90 dias. Na última sexta-feira, a categoria realizou um ato em Brasília e conseguiu agendar audiências com representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e Ministério da Educação (MEC).
Entre os pedidos da classe, estão a reversão dos cortes na educação, concursos, negociação sobre aspectos da carreira docente e autonomia das universidades.
A paralisação dos servidores do IFMT completa esta semana 50 dias. O grupo cobra definição de data-base em 1º de maio, reajuste em parcela única de 27,3%, política salarial permanente e redução de jornada de trabalho.