Parte dos servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) paralisaram suas atividades, desde ontem à tarde, após assembleia da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Meio Ambiente (Sintema), Gilcélio Lima, a paralisação parcial continuará até que o governo do Estado dê celeridade a nove pontos de reivindicação. Entre os principais o aumento da diária de trabalho e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) bem como o tratamento diferenciado que aqueles servidores recebem do governo no que tange ao reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
“Estamos em conversa com o secretário (José Lacerda) há cerca de duas semanas tratando dessas questões e ontem a categoria resolveu fazer a paralisação para que haja celeridade na solução dessas reivindicações”, esclareceu Lima. De acordo com ele, a Sema não está 100% parada e no setor do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) a força de trabalho é de 100%.
Todavia, o movimento, conforme informações do comando de greve, será suspenso, nesta quarta-feira (24), e será retomada dessa forma parcial na quinta (25) e sexta-feira (26) dessa semana para aguardar providências do governo. Caso isso não ocorra, os servidores irão entrar em greve por tempo indeterminado.
Outro lado
Preocupado com o atraso nos processos de licenciamento de manejo por conta da paralisação, o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) questionou a assessoria de imprensa da Sema sobre o problema. Esta informou que não tem a porcentagem exata de quantos servidores estão parados, mas garantiu que os trabalhos continuam ainda que não em 100%, e garantiu que o secretário Lacerda está empenhando todos os esforços no sentido de resolver as pontuações dos servidores junto ao governo do Estado o mais breve possível para evitar transtornos maiores.