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Servidores da Sema cogitam retomar greve a partir de 3ª

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Os servidores da Secretaria do Estado de Meio Ambiente pode retomar, na próxima terça-feira (18), a greve que havia sido encerrada, sem acordo, no dia 10 de agosto após 49 dias de paralisação das atividades que causou muitos prejuízos para o setor madeireiro e agropecuário. A categoria espera até 3ª proposta de reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que estaria sendo discutido há um mês. Murilo Covezzi, porta voz do comando de greve, disse, esta tarde, que nada mudou desde o encerramento do manifesto e a categoria só saiu no prejuízo. “Ficamos sem os salários e a verba indenizatória de julho, já que a justiça considerou a greve ilegal”.

Covezzi explica que existe uma conversa de que o governo deve apresentar a proposta do PCCS na próxima segunda-feira. Se isso não acontecer, “nem que seja uma greve branca, vamos fazer e vai atingir servidores de todo o Estado” ou ser feita “operação tartaruga”, ou seja, os servidores batem o ponto, mas não trabalham. “O secretário Vicente Falcão afirmou que está em conversação com o governo, que pretende apresentar essa proposta, mas até agora nada”, lamenta Murilo.

Segundo o sindicalista, o retorno ao trabalho no início de agosto só ocorreu por causa do corte de pontos que resultaria no não pagamento dos salários. A greve se arrastava desde o dia 21 de junho resistindo mesmo diante da ilegalidade do movimento decretada por meio de liminar que o governo obteve na Justiça. Na quarta-feira 10 de agosto os cerca de 450 funcionários voltaram ao trabalho vencidos pela pressão do governo, mas afirmando que era como “um voto de confiança” já houve na época a promessa de que as negociações prosseguiriam sendo intermediadas por deputados junto ao governador Silval Barbosa (PMDB).

O governo alegou à época que poderia conceder apenas 23% de aumento para os técnicos e 53% para os agentes este ano, e se comprometeu a pagar mais 20% e 35% em 2012, e outros 16% e 26% em 2013, respectivamente para cada classe. Porém, os trabalhadores alegaram que os índices não referiam-se a aumento real, apenas a inclusão, parcelada, da Verba Indenizatória, nos salários.

 

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