Os profissionais da Justiça Federal em Sinop não aderiram, por enquanto, à greve deflagrada em 10 Estados. Eles ainda não se reuniram para decidir se reforçarão o movimento. Em Cuiabá, tem adesões também no Tribunal Regional do Trabalho, cartórios eleitorais e TRE.
Uma fonte ouvida por Só Notícias informa que houve grande perda no poder aquisitivo dos profissionais. De 2006 até agora houve apenas um reajuste e o sindicato dos servidores em Mato Grosso cobra ao menos as perdas inflacionárias do período – 42%. "Há muito tempo que temos chamado a atenção do Poder Executivo, mas não somos atendidos”, afirmou.
No fórum da justiça do trabalho os profissionais sinopenses continuam trabalhando normalmente. Uma fonte informou que a ordem do tribunal para cortar o ponto e descontar nos salários os dias não trabalhados acabou intimidando alguns funcionários de aderir à paralisação. “Acredito que seja o maior obstáculo. Pelo menos por enquanto não devemos aderir. Provavelmente, nos próximos dez dias, teremos uma reunião para decidir se vamos aderir".
O sindicato criticou o TRT pelo corte no ponto e alega que ainda não houve julgamento da greve, além de estar agendada reunião no Tribunal Superior do Trabalho no próximo dia 2.