A paralisação das atividades dos profissionais da Educação, na próxima segunda-feira (24), foi aprovada em assembleia geral, ontem à noite. “O movimento tem o objetivo de alertar o executivo municipal sobre a necessidade urgente de abertura de negociações da pauta de reivindicações da categoria”, informou Eriksen Carpes, diretor do sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sinteplvr). A principal reivindicação da classe é o reajuste salarial que inclua o ganho real na Revisão Geral Anual (RGA) para todos os profissionais da educação de 10,27%. Os profissionais não aceitam o valor de 4,83% proposto pelo executivo e aprovado na câmara.
A assembleia contou com a presença de representantes de 21 das 24 unidades escolares do município, com aproximadamente 475 pessoas, de acordo com o Sinteplvr. Foi convocada outra assembleia geral, na próxima segunda-feira à noite, dia da paralisação, para discutir os desdobramentos do movimento e debater a possibilidade de greve.
Representantes do sindicato querem se reunir com o prefeito Miguel Vaz (Republicanos) para reivindicar também o pagamento de todas as licenças-prêmio, a jornada única de 30 horas para todos os profissionais, a reposição das perdas salariais em referência ao piso do magistério, a modificação do calendário de pagamentos de final de ano, a bonificação alternativa para inativos no valor do vale-refeição e para exigir diligências de verificação das condições das estruturas físicas das escolas.
A assessoria do poder executivo informou, ao Só Notícias, que a prefeitura ainda não foi notificada sobre a paralisação.
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