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Sepultada em Sinop criança que morreu enquanto aguardava vaga na UTI do hospital regional

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Só Notícias/Débora Lobo

Foi sepultada, há pouco, Isis Emanuelly Cardoso, de 1 ano e dois meses, que morreu, ontem de manhã, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), enquanto aguardava o cumprimento de decisão judicial para transferência para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital regional de Sinop.

De acordo com a secretaria municipal de Saúde, a menina deu entrada na UPA, na sexta-feira, com febre e tosse, suspeita de pneumonia. O  quadro da menor evoluiu e precisou ser entubada. Foi feita a regulação para o hospital regional, a Defensoria Pública entrou com pedido de liminar que foi concedido. Por volta das 2h foi feita a notificação do hospital regional para que arrumasse a vaga, mas até ontem de manhã ela não havia sido transferida e acabou falecendo.

A secretaria de saúde informou ainda, por meio da assessoria, que foi feito o possível para salvar a criança, inclusive, os médicos da UPA pediram apoio aos médicos intensivistas do hospital Santo Antônio, que foram até a unidade auxiliar no atendimento, mas a menor precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva.

Já a assessoria da secretaria estadual de Saúde, que administra o hospital regional, informou, por meio de nota enviada ao Só Notícias, que reconhece que há déficit de leitos UTI, em Mato Grosso, não somente na rede do Sistema Único de Saúde, como também na rede particular, e que Isis veio a óbito com menos de 24h de espera por um leito de UTI Pediátrica. “O órgão estadual trabalhou na busca pela viabilização de uma vaga de UTI, da mesma forma que está empenhada na resolução de outros casos em Mato Grosso”.

Conforme Só Notícias já informou, na terça-feira, uma menina indígena, recém nascida, com menos de um mês de idade, que estava UPA com suspeita de meningite também faleceu aguardando vaga na UTI do regional de Sinop.

Na data secretaria municipal de Saúde informou que a criança tinha liminar há mais de 10 dias para transferência que não ocorreu. Sobre esse caso o Estado, por meio de nota enviada pela assessoria, deu a mesma explicação do caso anterior, que buscou vaga e que está empenhado na resolução de outros casos em Mato Grosso.

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