A operação que resultou no fechamento do abatedouro clandestino teve origem em uma denúncia anônima recebida pela Unidade Desconcentrada da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), de Alta Floresta. A operação de fiscalização foi realizada na última quinta-feira, em conjunto com a Vigilância Sanitária do município de Carlinda, no Nortão, e mobilizou seis servidores dos dois órgãos.
Segundo o Analista Ambiental da Sema, Vinicius Rezek, que acompanhou a operação, o abate clandestino era feito em um pequena propriedade localizada na zona rural de Carlinda, à aproximadamente seis quilômetros do perímetro urbano do município, sem as mínimas condições de higiene.
Além do encerramento das atividades, o proprietário do empreendimento foi multado em R$ 40 mil. A primeira autuação, no valor de R$ 30 mil, por fazer funcionar estabelecimento potencialmente poluidor, sem licença expedida pelo órgão ambiental competente e a segunda, no valor de R$ 10 mil, pelo lançamento dos efluentes decorrentes do abate clandestino de animais no curso d"água, sem qualquer tratamento.
Os agentes da Vigilância Ambiental apreenderam a carne encontrada no local, armazenada sem qualquer tipo de resfriamento. O proprietário do abatedouro informou aos fiscais e agentes que os animais abatidos abasteciam o comércio de Carlinda.
Este foi o quinto abatedouro clandestino de animais fechado este ano pelos técnicos da Unidade Desconcentrada de Alta Floresta, três deles no município de Paranaíta e outro no município de Nova Canaã do Norte.