O secretário de Estado do Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, deve apresentar amanhã, em Cuiabá, balanço das ações realizadas no período da Piracema em Mato Grosso. Os trabalhos foram desenvolvidos pela Coordenadoria de Fiscalização da Pesca, em parceria com as Diretorias Regionais do órgão, Polícia Militar, Delegacia Especializada de Meio Ambiente, Juizado Volante Ambiental, entre outros.
A pesca nos rios de Mato Grosso foi proibida a partir de 1º de novembro na bacia do Rio Araguaia e a partir do dia 5 do mesmo mês, nas bacias dos Rios Paraguai e Amazonas. O período de defeso no Estado – quando ocorre a reprodução dos peixes – se estendeu até 28 de fevereiro. No rio Paraguai (em toda a sua extensão dentro do território de Mato Grosso) e em mais cinco afluentes – os rios Cabaçal, Jauru, Sepotuba, Padre Inácio e Formoso – foi prorrogada, por decisão da Justiça Federal, a proibição de pesca por mais 30 dias.
Durante o período de piracema a pesca fica proibida no Estado, inclusive na modalidade ‘pesque e solte’, sendo permitida somente a científica, desde que autorizada pelo órgão competente, no caso a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) ou o Ibama/ Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio) ou a pesca de subsistência desembarcada, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas com a finalidade de garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.