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Sem câmara fria IML de Sinop não mantém corpos

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O Instituto Médico Legal de Sinop não pode armazenar corpos sem identificações porque a câmara fria está inoperante desde meados do ano passado e, até o momento, novo equipamento não foi encaminhado à unidade. “A câmara pifou e não temos nenhuma condição de armazenamento de corpo. Pela legislação, deve ser guardado por 30 dias. Mas já foi comunicada a equipe de manutenção, que já veio e comprovou que não tem mais conserto. Estamos esperando [a nova] desde o ano passado”, explicou o coordenador regional, Igor Petrenko, ao Só Notícias.

O equipamento que estava sendo utilizado tinha capacidade para armazenar seis corpos. “Ela já não era nova quando veio para cá. Era antiga. Agora, precisamos de uma nova”, disse o perito. Outra dificuldade estaria nos casos envolvendo determinações judiciais. “Sem câmara fria, quando há algum corpo que recebemos ordem judicial para mantermos, é levado para câmara em Cuiabá”, destacou.

Conforme o perito, sem a câmara, o instituto se limita em coletar amostras de DNA da pessoa, tirar fotos e armazenar essas informações para que a identificação possa ocorrer quando algum familiar surge. “Em seguida fazemos a necropsia e liberamos o corpo para a funerária”, pontuou. O caso mais recente de corpo sem identificação liberado antes do prazo previsto foi a de um homem assassinado na madrugada do dia 8 (domingo) em uma quitinete no Jardim Botânico. O corpo passou pelo processo de necropsia e foi encaminhado a uma funerária, que fez o sepultamento na última quinta-feira (12), mesmo sem a identificação.

A falta do equipamento, segundo Igor, não ocorre apenas em Sinop. Na unidade de Alta Floresta, inaugurada ano passado e compreende a regional sinopense, também não há. Ao todo, a regional atende 37 municípios, entre eles Nova Mutum, Feliz Natal, Tabaporã e Juara.

Outro lado
Só Notícias tentou contato com assessoria de imprensa do Governo Estadual, porém, até o momento, não houve atendimento.

(Atualizada às 09:02h)

 

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