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Sem acordo, índios mantêm dois reféns em Juína

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Dois servidores da Funasa e Funai permanecem em poder de indígenas de nove etnias, em Juína. O grupo está mobilizado na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) e cobra mais investimentos para as aldeias, principalmente para a área da saúde.

O movimento começou no domingo, quando os índios bloquearam o tráfego na ponte do rio Juruena, na MT-170, que liga Juína a Cuiabá. O bloqueio encerrou na quinta-feira, com uma reunião entre lideranças e representantes das etnias. O prefeito Hilton Campos e outras lideranças se reuniram com os índios por várias horas.

Hilton teria assinado documento, onde o município se compromete a fazer estudos que culminem com investimentos a serem feitos nas aldeias com recursos do ICMS ecológico, Juína é o segundo maior beneficiado por recursos oriundos desse imposto ficando atrás somente de Chapada dos Guimarães. Eles estariam cobrando que 20% da arrecadação do ICMs Ecológico fosse para a etnia Cinta Larga e 20% para os Ena Wene-Nawe.

Os índios cobram a falta de atendimento e assistência de saúde nas aldeias, nos pólos de saúde e casas de saúde indígenas da região; cobram solução para suspender a construção das Hidrelétricas no alto Juruena; a compensação dos impactos causados pela Hidrelétrica construída na reserva dos povos Cinta Largas; pedem estudo de impacto ambiental e compensação dos prejuízos causados com a construção da Hidrelétrica Dardanelos em Aripuanã e querem que a prefeitura de Juina aplique diretamente nas aldeias 40% dos recursos do ICMS Ecológico.

Com Ivan Pereira

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