O segurança Celio Roberto Balieiro, de 37 anos, foi sendo velado na capela municipal de Colíder (156 quilômetros de Sinop) e sepultado esta tarde. Na certidão de óbito consta que morreu por asfixia. Ele havia se envolvido em uma confusão, levou uma “gravata” (sendo imobilizado no pescoço por outro homem), precisou ser encaminhado ao hospital e morreu.
No boletim de ocorrência consta que Celio tentou cometer homicídio doloso (quando a intenção de matar). A versão investigada é que houve uma desavença entre duas mulheres, Celio se envolveu e, neste momento, um homem que estava nas proximidades o imobilizou prendendo seu pescoço, com o braço, no golpe conhecido como gravata deixando-o imobilizado.
Ainda de acordo com boletim de ocorrência, Celio “estava em cima de uma mulher armado com uma machadinha ameaçando desferir um golpe”. A vítima gritava por socorro, um popular viu a situação e o imobilizou para salvá-la. O homem disse que não soltou Celio antes da chegada da polícia por medo da sua reação. Pelo fato apresentado o homem responderá por homicídio culposo (quando não há intensão de matar).
Ainda no boletim consta que a mãe de Celio contou aos policiais que ele havia ingerido bebida alcoólica, começou a passar mal, então chamou um pastor para orar pelo filho. Neste momento, a ex-mulher de Celio, que estava na residência, começou a falar que tudo aquilo era “frescura” dele.
Outra mulher, que também estava na casa, começou a discutir por causa do comentário. Então, neste momento, Celio teria saído do quarto com a machadinha falando “aqui está o demônio” e perseguido a ex-mulher.