A sede da Associação dos Produtores de Soja do Brasil, em Brasília, que é presidida pelo produtor rural de Sinop, Antônio Galvan foi vandalizada, esta manhã. Também foram alvos dos manifestantes do Movimento Via Campesina Brasil, as associações Brasileira dos Produtores de Milho e dos Produtores de Sementes de Soja
Pelo Twitter, uma de suas representantes da Via Campesina afirmou que a “ação faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar que denuncia Agronegócio do país” e que trata-se de uma “uma bela demonstração de como devemos tratar o Agronegócio”.
Há pichações em todo o prédio, nas partes externa e interna, com frases como “Fora Bolsonaro”, “agro é morte” e “soja não enche o prato”. Foram jogadas ainda bolas de tinta na fachada do prédio – que foi invadido pelos manifestantes – e diversas faixas foram penduradas. Todo o movimento foi registrado e divulgado nas redes sociais.
Por nata, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso lamentam e repudiou a ação “de vândalos que picharam e depredaram a sede da Aprosoja Brasil, em Brasília. A diretoria da Aprosoja Mato Grosso aguarda as investigações e providências das autoridades na identificação dos manifestantes”.
A Abramilho também repudiou a invasão da sede de entidades representativas dos produtores rurais brasileiros. Afirmou que “confia no trabalho das autoridades da segurança pública local para identificar e aplicar a lei aos responsáveis”
A Frente Parlamentar da Agropecuária detalhou que é contra qualquer ato de vandalismo. “Instigar a animosidade social e/ou entre setores é o que menos precisamos neste momento em que o Brasil tenta resgatar seu crescimento, a geração de empregos e renda, combater a fome e a miséria, ampliadas em virtude da pandemia mundial”, consta no trecho da nota assinada pelo presidente da FPA, deputado Sérgio Souza