O governador Silval Barbosa (PMDB) coordena, na próxima terça-feira, encontro ampliado com os secretários do staff e presidentes de autarquias, que dará início à nova dinâmica dos trabalhos no Palácio Paiaguás. Na reunião, os secretários da Secopa, Maurício Guimarães; de Segurança Pública, Alexandre Bustamante; de Educação, Ságuas Moraes e do Desenvolvimento do Turismo, Teté Bezerra, apresentam balanços de gestão referentes aos dois primeiros anos do governo e as metas previstas para 2013, com desenhos sobre 2014. Todo o escalão governamental terá, necessariamente, que passar pelo crivo de Silval Barbosa, que cobra eficiência, com alerta sobre a urgência de resultados.
O Executivo atravessa momento de cautela, em meio a crise gerada no setor de logística, com infraestrutura deficiente. Os números que chegaram ao governador, através de relatórios prévio, demonstram que outros setores precisam avançar, responder as expectativas da população e em especial, dos municípios. Com os olhos centrados na Copa de 2014 e ciente de que a tática governamental deve melhorar, Silval Barbosa estabeleceu, junto aos principais assessores e equipe técnica, via para "cobrar" ações dos responsáveis pelas pastas e autarquias.
O aviso de atenção redobrada sobre mudanças sistemáticas é para todo o escalão do palácio Paiaguás. Com planos políticos para o próximo ano, o governador teme os reflexos do modelo de gestão estadual que até agora não é satisfatório. Secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, tem discutido o tema diariamente com o governador. Nadaf ressalta que "o governo tem, com base em dados econômicos, conseguido resultados positivos". É exatamente esse ponto de indagação do Executivo. Se a evolução financeira, com respectiva arrecadação, caminha em linha crescente, por que alguns setores enfrentam problemas? A explicação deverá ser repassada à Silval.
O governador também analisará os programas e projetos e poderá intervir, se considerar ser necessário. Silval Barbosa tem avaliado outro meios de otimizar as ações, com busca de instrumentos paralelos com em relação à política econômica. A compensação do governo federal por perdas geradas aos cofres de Mato Grosso, mais especificamente sobre a Lei Kandir, são foco de debates e podem assegurar equilíbrio ao caixa público.