O secretário de Estado de Saúde, Marcos Bertúlio, esteve, hoje, em Sinop, onde assinou um protocolo de intenções com prefeitos e representantes de 15 municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Teles Pires. Com a assinatura, o governo formalizou sua participação no consórcio, que ficará responsável por administrar os hospitais regionais de Sorriso e Sinop. Agora só depende da aprovação de um projeto na Assembleia Legislativa para ser oficializado.
No protocolo de intenções foi definida como será a participação de cada município no consórcio. Apesar disso, ainda não há data prevista para início da gestão nos dois hospitais, que permanecem sob intervenção estadual. Sinop, pelo tempo em que está sob intervenção deverá ser o primeiro a ser gerenciado pelo consórcio. A unidade de Sorriso ainda depende de um relatório que vai apurar as causas do rompimento do contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) que era responsável pela gestão da unidade. O prazo mínimo, segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde (SES), é de 30 dias.
O prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, ficará como presidente interino do consórcio e responsável pela transição de administração dos hospitais. Em uma rede social, o gestor informou que pediu 15 dias de afastamento da prefeitura para cuidar de dois projetos, sendo um deles o Consórcio Teles Pires. Ele ainda deixou claro que a participação será como “voluntário”.
Conforme Só Notícias já informou, o objetivo é dar autonomia para os municípios, para que os recursos sejam melhor aplicados e as ações sejam mais céleres. Como o atual consórcio de saúde não poderia ficar encarregado deste procedimento, devido a natureza jurídica ser 100% pública, foi necessária a criação de uma organização pública de direito privado que irá facilitar a tomada de medidas rápidas e eficientes.
Uma das primeiras medidas a ser tomada será a criação de um centro de custo organizado. Ou seja, um setor que vai cotar preços de insumos e serviços, coisa que não acontece atualmente. Atualmente, o governo não sabe quanto custa cada item ou serviço e, com a central, o problema será sanado.
Outra medida anunciada é a nova forma de escolha do diretor geral do hospital. A ideia, a partir de agora, é acabar com as indicações e colocar no comando um profissional realmente competente e que será sabatinado pelos integrantes deste novo consórcio, além da análise do currículo.