O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) juntamente com o Instituto Centro de Vida (ICV) e o secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Vicente Falcão, entregaram, ontem à tarde, o 2° Relatório de Avalição do Sistema de Monitoramento e Controle da Exploração Florestal de MT ao secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda.
O documento que foi construído com base no 2º Seminário de Monitoramento e Controle Florestal de Mato Grosso, realizado em agosto deste ano, em Cuiabá, tem a meta de dar andamento e agilidade aos processos de manejo florestal sustentável, necessidade de melhorias nos sistemas Sisflora (Sema) e DOF (Ibama), fiscalização mais estratégicas com segurança por meio de vigilância e monitoramento.
O relatório é uma continuidade do processo iniciado em 2011, no qual as organizações da sociedade civil e representações do setor florestal vêm colaborando com os órgãos ambientais em busca de soluções para melhorar o sistema de monitoramento e controle da exploração florestal em Mato Grosso.
O diretor executivo do Cipem, Álvaro Leite, destacou que o setor espera a implantação urgente dessas reivindicações por parte do governo estadual e federal. "O relatório aponta os problemas enfrentados pelo setor florestal e a solução para que possamos trabalhar com segurança", explicou Álvaro.
O secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda parabenizou a iniciativa e o esforço para melhorar o funcionamento da gestão ambiental do Estado. O chefe da Casa Civil aproveitou a oportunidade e informou que o projeto de reestruturação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) já passou pela análise do governo e foram implementados alguns ajustes e nos próximos dias será encaminhado para à Assembleia Legislativa de Mato Grosso para apreciação e votação dos deputados da casa.
"A reestruturação dará mais transparência ao órgão, pois os processos serão digitais e a responsabilidade da informação será compartilhada entre o profissional responsável pelo projeto de manejo, o proprietário e o servidor público (assim como é hoje a Receita Federal) o que também dará mais segurança jurídica aos atos", concluiu o secretário.