O livro técnico, que será publicado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), terá dados retroativos a 2010, data da última publicação. O trabalho será coordenado pela pasta, que contratou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para elaborar o balanço. O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial do Estado do dia 13 de maio.
O estudo não é realizado há seis anos e contará com informações sobre produção e consumo energético entre os anos de 2010 e 2014. O objetivo é subsidiar a implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor em Mato Grosso.
Esse trabalho era feito a cada dois anos, mas está defasado desde 2010, quando foi publicado pela última vez. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, o estudo passará a ser realizado novamente a cada dois anos. “Desde o início da gestão, estamos em negociação com a UFMT para a retomada deste trabalho. Essa pesquisa é um instrumento indispensável ao planejamento e aos planos de desenvolvimento do governo. Por isso a importância de atualizá-lo”.
O estudo será feito pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético (Niepe) da UFMT e coordenado pelo pesquisador Ivo Leandro Dorileo. O prazo para conclusão do trabalho é de até 12 meses e estará disponível em CDs, exemplares impressos e também online. O valor do contrato com a UFMT para a realização do balanço é de R$ 299.380,12.
“Uma equipe formada por 10 pesquisadores do Niepe e estudantes da UFMT trabalharão na pesquisa, que começa com o levantamento de dados com diversos órgãos e entidades ligados ao setor, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Empresa de Pesquisa Energética, Agência Nacional de Energia Elétrica e sindicatos, entre outros”, explica o pesquisador e coordenador do trabalho.
O balanço levará em conta as cinco mesorregiões de Mato Grosso divididas pelo IBGE e será feito em consonância com o Balança Energético Nacional. Ele reunirá dados de fontes energéticas primárias e secundárias, da produção ao consumo final, especificados por setores da economia, além de informações de contabilidade da oferta, consumo, conversão de matéria-prima em fontes energéticas e de comércio de energia.
“Será um material de consulta não só para o Poder Executivo, mas também para o setor privado planejar seus investimentos de acordo com a demanda do Estado”, aponta o secretário adjunto de Indústria e Comércio da Sedec, Eduardo Menezes Mota.