A retomada de sete obras de Escolas Técnicas para Educação Profissionalizante foi discutida, esta manhã, pelos secretários de Estado das Cidades (Secid), Eduardo Chiletto, e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Luzia Trovo. Como resultado do encontro, ficou determinada a participação da Secid na fiscalização das obras. A construção das unidades é um convênio com o Fundo Nacional da Educação (FNDE) do Ministério da Educação (MEC) que destinará, ao todo, R$ 56 milhões para as construções.
De acordo com a secretária Luzia Trovo, a maior preocupação da pasta quanto à retomada dos serviços seria o risco do Estado perder o direito aos recursos. Isto porque quase todas as obras estão paralisadas desde o ano de 2009, época em que o convênio com o FNDE foi firmado. Além das construções paralisadas, ainda há obras que não foram iniciadas.
Luzia relatou ao secretário das Cidades que, como consequência desta situação, os locais estão abandonados e se deteriorando. Para compreender um pouco mais da situação, o secretário visitará a obra da Escola Técnica de Sorriso. A viagem está marcada para o dia 16 deste mês. “Conseguimos em junho, com o FNDE, que o processo fosse retomado e os recursos liberados novamente. Desde então, estamos agilizando os trâmites para que as obras tenham continuidade e as escolas entregues. Acredito que com esse apoio da Secid o trabalho conjunto terá maior eficiência”.
Orçada em R$ 8 milhões cada, as escolas técnicas serão construídas nas cidades de Água Boa, Cáceres, Campo Verde, Cuiabá, Juara, Primavera do Leste e Sorriso. A previsão de conclusão das unidades é de até dois anos. As escolas seguem o modelo padrão do MEC e representam avanços na educação profissionalizante no Estado.
Para o secretário Eduardo Chiletto, a centralização da fiscalização de obras públicas pela Secid é algo que deve ser investido. Segundo ele, a equipe de fiscais da pasta estará à disposição da Seciteci para acompanhar o andamento das construções. “Trabalhar em conjunto amplia a qualidade e eficiência das demandas da população”.