Técnicos da secretaria estadual de Meio Ambiente realizaram uma fiscalização, hoje, após receberem imagens de um suposto transbordamento de água em uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), no município de Jauru (400 quilômetros de Cuiabá). A conclusão foi de que se trata, na verdade, da drenagem de uma represa de piscicultura, a 10 quilômetros do município.
Os técnicos também constataram que a vazão da água da represa não representa nenhuma consequência aos rios locais e não tem relação com alagamento que atingiu a cidade de Porto Esperidião, por conta do transbordamento do Rio Jauru. A prefeitura de Porto Espiridião descartou danos significativos no município e em primeiro momento não deve declarar situação de emergência, conforme a Defesa Civil Estadual.
A secretaria de Meio Ambiente reforçou também que não há rompimento de nenhuma PCH, ou qualquer anormalidade no seu funcionamento. As PCHs da região não possuem grande estoque de água represada por barragem e apresentam reduzido potencial de impacto ambiental.
Conforme técnicos da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUDs) de Cáceres, que estiveram no local, a represa serve para piscicultura e dessedentação de animais, e tem 2,7 mil metros quadrados, com volume de água da ordem de 20 mil metros cúbicos. Todos os empreendimentos energéticos foram notificados a apresentar informações sobre vazão do rio, geração de energia e precipitação (chuvas), dados que são gerados por estação automática de leitura.