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Secretaria estadual debate captação de recursos para programa PCI

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Estabelecer metas, reunir os agentes de interesse para ações estratégicas, formatar projetos e buscar investimentos. Esses foram os principais pontos discutidos em reunião realizada na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) pela equpe que compõe o Comitê Estadual da Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI).

A reunião foi coordenada pelo secretário adjunto de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) Alexandre Possebon, líder do grupo de trabalho do eixo Produzir, e contou com membros de diversas instituições como a MT Fomento, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Agroicone), a Earth Innovation, Carbon Trust e a Kaeté Investimentos.

Possebon apresentou um resumo do PCI, as principais características e os dados referentes do programa. “Nosso foco com o PCI é sustentabilidade aliada ao desenvolvimento econômico. Estamos entrando em um novo tempo para Mato Grosso, numa seara em que o Estado ainda não tinha cogitado, tampouco debatido”.

Na reunião foram abordados pontos importantes como a elaboração de projetos para atrair possíveis investidores, além de garantir que o Governo tenha estruturação para ancorar esses investimentos. “Nosso desafio nesta etapa consiste em formatar os projetos de forma estruturada englobando toda a cadeia produtiva (que deve opinar e trazer seus questionamentos e ideias) para assim termos melhores condições de colocar em prática as ideais. Criar um ‘cardápio’ de ações que contemplem as principais áreas econômicas do MT somando esforços para atingir os números almejados pelo PCI”.

Umas das indagações levantadas na reunião foi sobre quais os caminhos possíveis para tornar mais atrativa e funcional a entrada de capital privado. Entre as alternativas apresentadas para gerir estes recursos está a Agência de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento) que teve suas competências e atribuições ampliadas e ganhará nova nomenclatura, passando a ser chamada de ‘Desenvolve MT’ – que terá seu escopo de gestão voltado à prospecção e atração de novos investimentos para Mato Grosso, além de participação em investimentos também vai atuar com linhas de financiamento para micro e pequenas empresas e prefeituras incluindo oferta à agricultura familiar. “Para que os investidores se sintam mais seguros em apoiar nossas iniciativas e para que possamos agilizar toda a tramitação legal precisamos adequar o órgão estatal de forma a estrutura-lo burocraticamente para captar, receber e gerir os aportes”.

O gestor da Kaeté Investimentos, Luís Fernando Laranja, apresentou um dos projetos encabeçados pela empresa no setor da piscicultura no estado do Acre. Com investimento de R$ 100 milhões, o ‘Peixes da Amazônia’ tem como foco a produção de peixes regionais, como pirarucu, pintado e tambaqui com objetivo de atender aos mercados do Amazonas, do Acre e de Rondônia e também as redes de varejo e restaurantes das regiões Sudeste e Sul. “O empreendimento atua em sistema de integração. Os parceiros farão a engorda dos peixes e há vários tipos de agentes envolvidos no sistema, desde aqueles originários da agricultura familiar até os grandes produtores”, relatou. Entre os que farão a engorda dos peixes há 2.500 famílias ligadas a cinco cooperativas locais e mais de 100 produtores de maior porte. A meta do negócio é produzir 20 mil toneladas de pescado por ano. “Nossos projetos precisam ter critérios de sustentabilidade do ponto de vista ambiental e trabalhista para acessarmos os recursos via BNDES/FIP. Com um estado tão forte na questão do agronegócio, temos todo o interesse em investir na Região do MT”.

O Comitê Estadual da Estratégia PCI foi instituído pelo governador Pedro Taques, em março deste ano, para acompanhar o cumprimento das metas apresentadas na COP 21. Durante o encontro, que reuniu no ano passado 195 países, em Paris, Mato Grosso se comprometeu em reduzir o desmatamento ilegal a zero até o ano de 2020 e também em realizar ações para conter o aquecimento global.

A proposta ao criar o Comitê é estabelecer um sistema de governança para planejar o detalhamento e a execução das metas da Estratégia PCI, que busca a expansão e o aumento da eficiência da produção agropecuária e florestal de Mato Grosso, aliada à conservação da vegetação nativa e recomposição dos passivos ambientais, com a inclusão socioeconômica da agricultura familiar e de populações tradicionais.

O GAE é responsável pela coordenação geral da estratégia do grupo, enquanto os eixos temáticos Produzir, Conservar e Incluir estão sob a coordenação da Sedec, Sema e Seaf, respectivamente. Ao todo, integram a comissão sete secretarias estaduais e 14 instituições como membros convidados, entre eles, empresas privadas, sociedade civil organizada, Ministério Público Estadual e Federal.

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