A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública aderiu, nesta semana, ao manifesto da organização não-governamental Viva Rio, em defesa da proibição do comércio de armas e munições no Brasil.
Profissionais da área de Segurança de todo o país estão assinando o manifesto, a fim de reforçar a campanha do Desarmamento que se encerra no próximo dia 23 de outubro, com o referendo.
“Entendemos que todas as medidas que visam o controle das armas de fogo no país são legítimas e indispensáveis à redução da violência no país”, afirma o secretário de Justiça e Segurança Pública em exercício, Sebastião Ribeiro da Silva Filho.
A Sejusp entende que a proibição não será a solução para a redução da violência, e trabalha na execução de outras ações (complementares e indispensáveis) como o controle das fronteiras, repressão e apreensão de armas, repressão ao contrabando, entre outras medidas que já vêm sendo adotadas.
O Manifesto alerta para o fato de que para que a violência seja vencida é preciso que ela seja “objeto de prioridade nacional, com fortes investimentos nas polícias e no sistema penal. Políticas sociais preventivas são indispensáveis, bem como a redução do consumo de drogas ilícitas”.
Tanto a Organização Viva Rio quanto as entidades que assinam o Manifesto a favor do Sim, no Referendo do próximo mês, como a Secretaria de Segurança Pública do Rio do Janeiro, o Comando da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, entre outras entidades civis e militares, estão trabalhando no sentido de mobilizar a opinião pública e as autoridades para a construção de uma política de segurança pública eficaz.