O Santuário dos Elefantes Brasil, localizado em Chapada dos Guimarães (68 quilômetros de Cuiabá) iniciou uma campanha na internet para arrecadar R$ 95 mil, que serão usados para resgatar a elefanta Kenya, de 32 anos, que vive completamente sozinha no Bio Park, em Mendoza, na Argentina. Até agora, já foram doados mais de R$ 32,9 mil.
De acordo com a descrição feita pelo santuário, para o resgate é necessário construção do habitat para fêmeas africanas, que também abrigará Kenya. É previsto construção do centro médico e do recinto que permitirá que 10 fêmeas sejam resgatadas. Também há um planejamento para que esse local seja expandido, quando possível.
Atualmente, 4 elefantas asiáticas, conhecidas por Maia, Rana, Ramba e Lady, vivem no Santuário. A última a chegar no local foi Lady, no final do mês passado. Ele estava vivendo no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa (PB) e após intervenção do Ministério Público Federal paraibano, foi resgatada.
Em 2010, quando ainda participava de apresentações em Minas Gerais, passou a ser acompanhada pelo santuário, com a coleta de informações sobre a realidade do animal. No ano seguinte, se tornou propriedade de um circo europeu.
As duas primeiras foram Guida e Maia, em 2016. Porém, Guida morreu em junho deste ano. A 4ª moradora é a Ramba, que chegou em outubro. Ela veio do Chile e desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
Membros do santuário compartilharam todo o trajeto de Ramba, que foi guiado pela Polícia Rodoviária Federal. As imagens mostram o animal sendo alimentada com frutas e, ainda, as pausas para descanso.
Conforme Só Notícias já informou, o processo de licenciamento do Santuário de Elefantes Brasil é conduzido pela Coordenadoria de Atividades de Pecuária Intensiva, Irrigação e Aquicultura com manifestação da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros.
O Santuário de Elefantes Brasil é o primeiro na América Latina. A organização resgata elefantes em situação de risco e oferece espaço, condições e cuidados necessários para que possam se recuperar física e emocionalmente dos anos passados em cativeiro.