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Salário pago a médicos em Cuiabá é o dobro do oferecido por ministério

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O salário oferecido aos médicos que passarem no concurso público aberto pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) é menor do que a prefeitura está pagando para os médicos que trabalham na rede pública de saúde da Capital. Os profissionais decidiram mais uma vez entrar em greve na terça-feira (16), embora a prefeitura tenha cumprido com os itens acordados durante reunião de conciliação realizada no dia 22 de abril, sob a mediação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Das 556 vagas abertas pelo concurso do MPOG, cujas inscrições foram abertas na terça-feira (16) e vão até o dia 6 de julho, 4 delas são destinadas para médicos trabalharem no próprio ministério. A remuneração oferecida é composta de vencimento básico correspondente a R$ 1.990,22, acrescida de Gratificação de Desempenho das Atividades Médicas do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo equivalente a R$ 1.635,20, perfazendo um total de R$ 3.625,42 para uma jornada de trabalho de 20 horas semanais.

Incluindo o reajuste dos salários em maio com a reposição das perdas inflacionárias de 7,86% (IGPN), mais o percentual de insalubridade de 40% e o prêmio saúde, atualmente, no patamar inicial da carreira, nenhum médico em Cuiabá recebe menos de R$ 5 mil. A média salarial da categoria fica em torno de R$ 7,8 mil mensais, valor que de acordo com a tabela de carreira pode chegar a quase R$ 11 mil mensais. Quanto ao pleito dos médicos, que querem um reajuste para R$ 11,6 mil, valor do piso defendido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o secretário de Governo e Comunicação, Kleber Lima, disse que na reunião ocorrida em abril, a prefeitura deixou bem claro que é impossível atender tal reivindicação.

“Este é um dado revelador que mostra que nem o Ministério do Planejamento consegue pagar um salário melhor do que a prefeitura de Cuiabá está pagando, um salário que é o dobro do que está sendo oferecido aos médicos que forem admitidos naquele ministério mediante concurso. Diante dessa realidade, reafirmamos que o piso pleiteado pelos médicos de Cuiabá, é impraticável, em razão da insuficiência financeira do município, e sem condições de ser atendido, sob o risco de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, observou o secretário Kleber Lima.

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