As revendedoras de gás de cozinha de Mato Grosso enfrentam instabilidade no recebimento do produto. O sindicato da categoria aponta que a situação já se arrasta há três meses. “Recebemos a carga este final de semana e para os próximos dias está descartada a falta. Porém, a companhia trabalha no limite, caso não houver celeridade na normalização não sabemos se vai faltar ou não”, disse, ao Só Notícias, o assessor jurídico do Siregás, Eduardo Souza.
Ele explicou que o gás está nos portos, mas se houver atraso na próxima entrega a revendedora terá de racionar. Ele também destacou que o estoque trabalhado pelas empresas é para três ou quatro dias e quando um caminhão atrasa é certo que desestabiliza o fornecimento.
Apesar de haver redução no fornecimento há alguns meses, na semana passada, o sindicato afirmou que em Cuiabá e Várzea Grande ainda não se percebia, assim como outras cidades do interior, já que a falta não chegou ao consumidor final.
No entanto, conforme Só Notícias já informou, algumas revendedoras chegaram a ficar até dois dias sem receber a carga. O assessor jurídico também declarou que o atraso de um dia é suficiente para faltar gás. No Estado são cerca de 1,1 mil revendedoras, destas 20% estão associadas ao sindicato.
A Associação Brasileira da Revendedoras de Gás LP (Abragás) informou que houve um desencaixe no fornecimento da Petrobras e que as distribuidoras estavam recebendo em média, entre 60% e 70% da necessidade.
Também havia confirmou o racionamento e declarado que quem comprava cinco botijões, por exemplo, só estava levando um.
A Agência Nacional do Petróleo declarou em nota que o fornecimento no país já está normalizado.