A Justiça Criminal decidiu mandar a júri popular o principal suspeito de matar, a facadas, Michael Rogério Souto Fermin, 21 anos, em novembro de 2011. O crime ocorreu na rua dos Pacaris, no Jardim das Oliveiras. O réu responde ação penal por homicídio qualificado, supostamente cometido por motivo fútil.
Em juízo, ele confessou ter esfaqueado Michael. Segundo sua versão, a vítima “partiu para cima”, supostamente após ver que o acusado estava com uma arma branca. De acordo com este depoimento, Michael teria tentado impedir o réu de levar uma caixa de som embora. Em juízo, o suspeito disse, inicialmente, que a intenção não era matar a vítima.
Para a Justiça, “os indícios de autoria necessários para submissão do réu ao julgamento pelo Tribunal do Júri se encontram suficientemente demonstrados”. O acusado não está preso e aguardará o julgamento em liberdade.
Em 2016, peritos concluíram que ele não tinha nenhum tipo de distúrbio na época do crime. Segundo os médicos, o réu “era plenamente capaz à época dos fatos” e possui “desenvolvimento mental completo e plena capacidade de entendimento e autodeterminação”.
Com o laudo, a Justiça concluiu que, “comprovada a capacidade intelectiva acerca do caráter ilícito do fato, não sendo necessária a nomeação de outro médico perito e a realização de novo exame, o acusado era plenamente imputável, uma vez que não apresentou quaisquer anomalias psíquicas ou perturbação mental à época dos fatos, tampouco durante a realização do exame pericial”.
Conforme Só Notícias já informou, Michael foi encontrado morto, na residência onde morava. Segundo registro do boletim de ocorrência, o motivo do crime seria uma suposta discussão, durante a madrugada, para que a vítima ajudasse o acusado levar para casa um aparelho de som. Michael se recusou. Em seguida, o suspeito teria ido a sua residência e voltado com uma faca, desferindo vários golpes em Michael, que morreu no quintal.