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Relógios devem ser adiantados em uma hora neste domingo com início do horário de verão

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A Gazeta

O horário de verão 2018/2019 começa à zero hora deste domingo (4), quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora em Mato Grosso e outros 10 estados. Nos últimos 12 anos, a medida gerou economia no consumo de energia e reduziu a demanda de ponta no Estado, segundo a concessionária local. O calendário 2018/2019 do horário de verão vai até 17 de fevereiro de 2019, quando os relógios serão atrasados em uma hora. A edição 2018/2019 é a 43ª em Mato Grosso e como coincide com a vigência da bandeira tarifária amarela, a expectativa é que a conta de luz seja menor ao consumidor.

Outros estados que adiantarão os relógios são Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Em Mato Grosso, a Energisa estima uma redução no consumo de 0,33%, o equivalente a 10.410 MWh (megawatts-hora), suficientes para o suprimento de energia a 47 mil residências durante 1 mês, ou proporcional ao consumo de uma cidade de 142 mil habitantes, durante o mesmo período. Na última edição, a economia foi de 12.834 MWh, o equivalente ao consumo de 56 mil residências durante 1 mês, ou proporcional ao consumo de uma cidade de 167 mil habitantes, durante o mesmo período.

Este ano o horário de verão começa mais tarde por causa das eleições majoritárias. O objetivo da medida adotada pelo governo federal é estimular o aproveitamento da luminosidade natural durante as estações do verão e primavera, quando os dias são mais longos, visando o racionamento da energia elétrica. Contudo, a medida divide opiniões entre os consumidores. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, Nelson Soares Júnior, a antecipação dos relógios em uma hora permite que a população – especialmente a classe trabalhadora – aproveite as horas livres ao fim da jornada de trabalho e ainda com a luz do dia realize suas compras e outras atividades. “Ajuda nas vendas, inclusive por coincidir com esse período mais aquecido no comércio”.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mato Grosso (Sindipan/MT), Hernando Brito, a mudança de horário não impacta no consumo de energia por esse segmento industrial. “A energia elétrica é um dos maiores impeditivos para o crescimento do setor de panificação porque o custo é muito alto”, reclama.

Integrante do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica no Estado (Concel/MT), Teomar Magri, defende a revisão do horário de verão. “Foi instituído para reduzir o consumo no horário de ponta, entre as 17h30 às 20h30”, relembra. Contudo, foi verificado que a demanda fica mais concentrada nos períodos de temperaturas elevadas. “O que influencia na demanda é a temperatura e não o horário”.

 

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