Após a constatação da má qualidade da carne fornecida ao Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Dante de Oliveira, localizado no bairro Três Barras, feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro em visita a unidade escolar, na última segunda-feira (3), a Secretaria Municipal de Educação acionou o servidor designado pela fiscalização do contrato, firmado com a empresa alimentícia, com os fins de emissão de parecer técnico.
"O prefeito me ligou logo após a visita e relatou o caso. Imediatamente contatamos o setor para averiguação", pontuou o secretário de Educação, Rafael Cotrim. O relatório de fiscalização foi emitido no dia seguinte, o qual apontou o descumprimento de uma das cláusulas do contrato específica sobre a entrega do produto.
A constatação atraso na entrega do gênero alimentício, no caso, a carne bovina, acarreta transtornos às unidades escolares, a exemplo, o não cumprimento do cardápio semanal pela falta do produto.
A avaliação técnica da equipe de Gastronomia e Nutrição apontou quantidade excessiva de pelanca na amostra coletada da carne. Conforme a análise, um quilo da carne bovina coletada apresentava apenas 250 gramas apropriadas para o consumo, aproximadamente 76% de perda, o que representa desperdício de dinheiro público, entre outros fatores.
A coordenadoria de Nutrição Escolar também vai designar a equipe nutricional-gastronômica para inspecionar o processamento da carne dentro do frigorífico da empresa contratada onde será acompanhado todo o procedimento até o ato de entrega.
O fornecedor será notificado pelas irregularidades encontradas e a constatação ‘in loco’ será para justamente garantir que as mesmas não se repitam e se adeque aos padrões de qualidade exigidos pela atual administração. Novas providências administrativas poderão ser tomadas em posteriormente.
“É inadmissível o fornecimento de produto de baixa qualidade até porque na é a saúde de nossas crianças que está em questão. Não vou tolerar que as empresas por descumprimentos afetem nessa demanda tão importante que é a alimentação dos nossos alunos. Vamos combater rigorosamente essa questão”, disse Pinheiro.