Um menino recém-nascido, morreu, ontem, no Hospital Regional de Peixoto de Azevedo (196 km de Sinop), onde estava internado desde segunda-feira, quando após o parto foi transferido do hospital de Guarantã do Norte. Ele nasceu com um problema respiratório, foi imediatamente entubado e o médico solicitou a internação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, o que não ocorreu por falta de vaga.
Por meio de uma nota divulgado na página oficial, o governo do Estado lamentou a morte do recém-nascido. A Secretaria de Estado de Saúde disse que tentou, sem sucesso, uma vaga em UTI neonatal no hospital de Tangará da Serra e que a UTI aérea foi acionada para fazer a transferência assim que fosse possível obter uma vaga em UTI neonatal. No entanto, o quadro respiratório se agravou e o recém-nascido faleceu às 6h30 desta quarta-feira, antes de sua transferência para outra unidade hospitalar.
A SES informou ainda que atualmente cerca de 550 leitos de UTI recebem financiamento do governo do Estado e que suas equipes realizam um rastreamento intenso em busca de leitos vagos de UTI sempre que há demandas reguladas. Entretanto, ainda existe um gargalo de ofertas de leitos de UTIs, principalmente infantil e neonatal.
A secretaria ressaltou que não tem medido esforços para melhorar a rede pública de saúde e tem colaborado com as prefeituras no custeio de UTIs, média e alta complexidade, atenção básica, farmácia e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).