O crescimento nominal do setor de serviços em março foi 6,8%, na comparação com o mesmo mês do ano passando. O resultado elevou o crescimento acumulado nos primeiros três meses de 2014 para 8,7%, mesma expansão verificada na taxa anualizada (acumulado dos últimos doze meses).
Segundo dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 10%; os serviços de informação e comunicação, de 4,4%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 8,8%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 8,0%; e outros serviços, de 3,3%.
Os dados divulgados pelo IBGE indicam que, apesar da alta verificada em março deste ano, a expansão foi inferior à de fevereiro (10,1%) e à de janeiro (9,2%), ambas na comparação com igual mês do ano anterior.
Indicam ainda que, mesmo com o crescimento nominal de 6,8%, o setor de serviços fechou o mês com a terceira menor taxa de expansão desde o início da série, em janeiro de 2012, sendo superior apenas às registradas em março (6,1%) e agosto (6,6%), de 2013 .
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) é o primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor no país e abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).
O IBGE ressalta o fato de que os segmentos de serviços de informação e comunicação e de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio representam os maiores pesos na estrutura do setor de serviços, respectivamente, 35,7% e 30,7%.
Dessa forma, os crescimentos de 4,4% nos serviços de informação e comunicação (inferior aos 6,7% de fevereiro e 8,7% de janeiro) e de 8% observado nos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (inferior aos 14,7% de fevereiro e 9,7% de janeiro) “contribuíram para que o crescimento do setor de serviços em março se situasse em um patamar inferior aos dos meses anteriores”.
As informações constatam ainda que a variação de 10% nos serviços prestados às famílias em março, na comparação com o mesmo período do ano anterior, é inferior às taxas observadas em fevereiro (13,3%) e janeiro (13%).