Cerca de 4.500 planfetos foram distribuídos e 40 palestras ministradas durante a campanha contra queimadas urbanas, desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Mas os incêndios em terrenos baldios, provocados principalmente por moradores que insistem em queimar folhas e entulhos, continuam sendo registrados.
O secretário de Agricultura, Fabiano Marson, disse, ao Só Notícias, que “as chamadas para atender esse tipo de incêndio caíram 50%, mas acreditamos que poderia cair ainda mais”. A queima de lixo é proibida por uma lei municipal, mas a maior dificuldade encontrada é fazer o flagrante. “Tem gente que queima de noite ou até de madrugada para os fiscais não autuarem”, explica o secretário. A prática é crime ambiental e prevê multa ou pena de reclusão de três a seis anos.
Nos folhetos educativos constam os efeitos dos incêndios sobre o ecossistema, as conseqüências para a saúde e outras informações sobre as queimadas urbanas. As pessoas são alertadas a evitar as queimadas, mantendo os terrenos limpos, evitando colocar fogo em entulhos e lixos e evitando jogar pontas de cigarros em qualquer lugar.
Os panfletos alertam ainda para os proprietários de terrenos baldios que construam muros para garantir mais segurança e, se possível, utilize esses terrenos para cultivar plantas e hortas. O acondicionamento do lixo em sacos plásticos e o hábito de colocá-los em locais adequados também são ressaltados pelos organizadores da campanha. Outro problema é a falta de estrutura do Corpo de Bombeiros, que não tem um efetivo grande e nem estrutura para atender o grande número de incêndios urbanas.