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Quatro famílias retiradas sem resistência ontem de área indígena em MT

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Algumas famílias já foram retiradas da reserva indígena Marãiwatsédé, na região Nordeste de Mato Grosso, nos primeiros dois dias de trabalho da força policial, que cumpre uma decisão da Justiça Federal. De acordo com informações da Agência da Notícia, são moradores que estavam em áreas entre as cidades de Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia. Inicialmente, seriam 4 “fazendas” que não estariam mais ocupadas. Nestas, ninguém teria reagido a ordem judicial. Estas pessoas foram em uma localidade chamada Alô Brasil, a cerca de 50 quilômetros do Posto da Mata.

O clima na região ainda é tenso. No primeiro dia de desocupação, policiais tentaram fazer a primeira retirada de pessoas em uma “fazenda” e um grupo tentou impedir. Foram disparados tiros de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Onze pessoas ficaram feridas. A assessoria da Fundação Nacional Índio (Funai) informou que as equipes encontraram na “Fazenda Jordão, de cerca de 4,8 mil hectares, poucas cabeças de gado e estruturas como curral e galpão. O fazendeiro, que reside em São Paulo, tem até dez dias para desmontar todas as construções e retirar o gado restante. Na outra fazenda, Córrego da Cabaça, havia três casas, duas das quais já estavam desocupadas. Na casa restante, a família se preparava para deixar o local, no momento em que o oficial de justiça chegou”.

Como protesto, trechos da BRs-158 e da MT-242 estão sendo bloqueados. Ontem, um grupo de parlamentares federais de Mato Grosso se reuniram com o presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), e pediram a suspensão da desocupação. No entanto, a suspensão da retirada das famílias que estão na área indígena não foi autorizada por Temer, como pretendiam os senadores e deputados federais mato-grossenses.

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