Ocupado há quase dois meses, quando recebeu os primeiros detentos, o presídio de Sinop ainda não foi inaugurado oficialmente. A unidade, que já teve sua primeira rebelião, com duração de três dias, ganhou destaque nos meios de comunicação a nível nacional. Hoje já possuiu cerca de 260 presos, mas tem capacidade para suportar até 326.
Com suas 40 celas coletivas, 16 celas individuais e 09 para isolamento, o novo presídio foi construído como unidade de segurança máxima, mas mesmo localizado há cerca de 12 quilômetros da cidade, no bairro Alto da Glória, causou medo em muitos moradores durante a primeira rebelião.
Desde o funcionamento , a cadeia de Sinop, que estava superlotada e sem estrutura, foi parcialmente desativada, e hoje é ocupada somente por mulheres e menores. O mesmo problema está sendo enfrentado na cadeia de Sorriso, que aguarda a transferência de 15 detentos para o presídio.
A data de inauguração da penitenciária, que leva o nome do ex-delegado Osvaldo Florentino Leite Pereira – Ferrugem – que atuou muitos anos no Nortão, já foi adiada pelo menos três vezes, e estava prevista para acontecer em fevereiro, mas até agora, segundo a assessoria, não foi confirmada.
A obra foi construída com recursos de R$ 12 milhões, pela parceria entre Governo Federal, Estado e município, que doou o terreno.