O quadro clínico da médica Dieynne Miranda Saugo, internada desde o último domingo (30) após ser picada duas vezes por uma cobra jararaca na região turística de Nobres, se agravou na noite desta quinta-feira, e ela será transferida para São Paulo (SP). A família criou uma ‘vakinha’ virtual para ajudar a arcar os custos, orçados em quase R$ 300 mil.
As informações são de amigos da Dieynne. A médica ainda está internada em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital de Cuiabá com um quadro de discrasia sanguínea, que é quando o sangue para de coagular. Ela passou por uma transfusão nesta quinta antes de chegar ao diagnóstico.
Pela falta de especialistas no caso e pela situação delicada em que ela se encontra, uma das soluções encontradas foi transferi-la para São Paulo. As áreas em que ela foi picada – braço e pescoço – estão inchadas e necrosadas. A região do pescoço, por exemplo, é considerada vital.
O valor total da vakinha é de R$ 300 mil e as informações são de que a internação e os procedimentos cirúrgicos ficaram orçados em R$ 200 mil. Já o transporte por táxi aéreo ficou R$ 40 mil, fora os gastos com medicamentos.
Dieynne chegou a fazer uma traqueostomia na terça-feira (1) e, desde então, estava estável. Já no meio da manhã desta quinta, familiares lançaram uma campanha de doação de sangue.
O incidente ocorreu em uma cachoeira de Nobres. A médica estava com os amigos quando foi picada duas vezes pela cobra. Se banhando na queda d’água, não percebeu quando a cobra caiu em seu corpo.
Após perceber que havia sido picada, foi levada para a sede da pousada onde estava, mas não havia soro antiofídico. Foi socorrida pelos amigos e encaminhada para uma unidade de saúde da capital, onde está internada desde então.