A Polícia Civil de Minas Gerais apontou que membros da quadrilha, que fraudou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), escolheram um município de Mato Grosso para agir. O material teria sido repassado aos criminosos por um membro da organização da prova em uma cidade mato-grossense (não revelada).
Em seguida, a prova teria sido levada até uma pousada, onde estariam as pessoas responsáveis por resolvê-la rapidamente e repassar as respostas através de pontos eletrônicos para diversas cidades de vários estados. Para isso, os estudantes tinham que levar um aparelho transmissor que era escondido em um falso cartão bancário.
De acordo com reportagem do Estadão, cada candidato pagou R$ 200 mil aos criminosos. A Polícia Civil acredita que, ao menos 20 pessoas foram beneficiadas, sendo que três já foram identificadas. No último fim de semana, 33 pessoas foram detidas, sendo que 22 foram ouvidas e liberadas. Treze presos foram libertados após pagamento de fiança.
Além da fraude no Enem, a Polícia Civil de Minas Gerais investiga a atuação do grupo em fraudes de vestibulares de Medicina de faculdades particulares em Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo.