O Sindicato Rural de Sinop, representando os produtores do município e região, também está apoiando o protesto ebcançeado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, feito hoje em frente ao Ibama e no centro da cidade. O presidente Antonio Galvan considerou que o protesto ” deveria ter acontecido no início do ano. Mas antes tarde do que nunca. Apóio a iniciativa do Vilmar Galvão [presidente do Siticom]. Ainda bem que ele percebeu o agravante da crise que estamos enfrentando, mesmo que o que se vê, acredito que não seja nem 50% do que realmente está acontecendo”, afirmou, há instantes, ao Só Notícias.
Clique aqui e veja as fotos da manifestação
“Eles deveriam ter aderido a esses protestos ainda em maio, quando fizemos os nossos ( Tratoraço dos agricultores). Foi necessário que várias pessoas ficassem desempregadas para a sociedade perceber que a crise não era só na agricultura, mas em todos os setores econômicos da cidade”, acrescentou.
Galvan afirmou ainda que não vê mais alternativas para alertar as autoridades sobre os agravantes da crise em meio a sociedade. “Somos contra a degradação do patrimônio público, mas atualmente, assim como o Vilmar, não vejo mais alternativas para abrir os olhos das autoridades. Já que quem manda são os ‘do poder’, temos que apelar com os recursos que temos”, reforça.
Conforme Só Notícias já informou, o protesto é pela rapidez do Ibama em liberar os planos de manejo às madeireiras de Sinop, evitando o crescente número de desemprego no município. Mais de dois mil trabalhadores ficaram concentrados em frente o escritório regional do Ibama e em seguida fizeram uma passeata no centro da cidade, continuando as manifestações de apoio ao setor madeireiro. Antes, colocaram uma corrente na porta do Ibama fechando o órgão. Alguns chegaram a invadir o escritório. A PM, para afastar alguns manifestantes da porta do escritório do Ibama, chegou a usar spray de pimenta.