A prefeitura tem notificado aproximadamente 30 proprietários de terrenos baldios por semana na luta contra a proliferação do mosquito da dengue. “A secretaria notifica os proprietários para que esses terrenos sejam limpos. Quando o proprietário é encontrado, essa pessoa recebe essa notificação em casa, mas quando não é encontrado, nós mandamos por correio. Se mesmo assim não for encontrado, nós publicamos esta notificação nos meios de comunicação local”, afirmou a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciane Copetti.
A multa aplicada aos proprietários que não realizarem a limpeza é de no mínimo 30 UFLs (Unidade Fiscal de Lucas do Rio Verde), equivalente a R$ 342,90. Além da multa, a prefeitura executará o serviço de limpeza que custará ao proprietário R$ 0,57 ao metro quadrado.
Com o início da temporada de chuvas, os problemas de terrenos sujos aumentam, e com a chuva ainda vem mais um agravante, locais com água parada que facilitam a proliferação do mosquito. “Neste período, além dos problemas com segurança pública devido ao capim alto que permite que os bandidos possam se esconder e ocultar produtos de furtos e roubos, também existe o aumento do Aedes aegypti, que gera o crescimento dos casos de dengue, zika vírus e febre chikungunya. Dessa forma, esse terreno sujo, se torna um problema de saúde e segurança pública”.
Se o proprietário não efetuar o pagamento deste boleto com o valor da multa e da limpeza, irá para protesto. “É importante que essas pessoas que forem notificadas, façam a limpeza do terreno, além de ajudar a melhorar o bem-estar da cidade, evita maiores transtornos”.
Outro ponto destacado pela secretária, é a lei n. 2.242/2014 que institui o Programa Cidade com Grama, sem Pó e sem Lama. Esta lei tem por finalidade a obrigatoriedade de plantio de grama nos terrenos urbanos que não tem construção. “Plantar grama nos terrenos baldios é lei, mas também é importante para tornar nossa cidade mais bonita, além de facilitar a manutenção da limpeza desse lote”.