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Promotoria espera anulação do júri da morte de ex-secretário e fala em ‘planejamento’

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O Ministério Público Estadual ainda aguarda a justiça decidir recurso pedindo para anular o júri popular que absolveu o vaqueiro Anastácio Marrafom, semana passada, da acusação de ter assassinado com 3 tiros o ex- secretário estadual de Infraestrutura Vilceu Marchetti. Não há prazo para essa análise, no entanto, a promotoria tenta derrubar as versões de crime passional e legítima defesa, esta última com a qual ele acabou sendo inocentado. O caso aconteceu em 7 de julho do ano passado, em uma fazenda, na estrada de São Pedro de Joselândia, no município de Barão de Melgaço.

Só Notícias teve acesso ao recurso, no qual a promotoria lembrou, que o ser ouvido perante a autoridade policial, o apelado afirmou ter efetuado os disparos contra Vilceu porque teria dirigido alguns galanteios à sua esposa, inclusive passando a mão em suas nádegas, fatos que o teria deixado muito contrariado. Já em juízo, apresentou nova versão para os fatos, afirmando que matou para defender-se, uma vez que passava em frente o quarto de Vilceu, quando este o surpreendeu efetuando um disparo de espingarda, o qual passou rente a sua cabeça, quando então, para defender-se, efetuou disparos contra, quando o ex-secretário ainda encontrava-se na porta do apartamento que ocupava, não se recordando quantos tiros desferiu.

Para versão passional apresentada, o MP alegou que “com efeito, sabendo-se que a vítima Vilceu, segundo se comenta, gostava de dirigir galanteios a pessoas do sexo oposto, planejou-se a morte da vítima plantando-se uma mulher na cena do crime, de modo a se tentar fazer crer que o crime teria sido praticado por motivos passionais”. Frisou que era o segundo dia que Vilceu via a esposa do apelado,” não sendo plausível que a vítima dirigi-se à ela tais galanteios […] Ademais, haviam várias pessoas no local, inclusive o apelado, o patrão […] com a família, além de diversas outras pessoas, inclusive empregados da fazenda, e ninguém observou tais gestos impróprios por parte da vítima, assim como ninguém observou qualquer protesto ou pedido de socorro por parte da esposa do apelado, ou mesmo uma reação imediata por parte do apelado, que só bem depois do suposto fato teria abordado a vítima cobrando-lhe explicações (conforme sua primeira versão), o que deixa bem claro que tais fatos não ocorreram”.

Já para a segunda versão, o MPE aponta que as provas nos autos a contradizem.  “O conjunto probatório dos autos não deixa qualquer dúvida de que a vítima Vilceu Marcheti foi executada quando se encontrava deitada em sua cama, para o repouso noturno, mostrando-se completamente divorciadas do conjunto probatório dos autos, ambas as versões apresentadas pelo apelado para justificar a execução da vítima”.

A arma utilizada no crime não foi apreendida. Marrafon disse que a jogou em um rio. Ele foi pego pouco tempo depois em uma região de mata.

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