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Promotores relatam ao governo dificuldades com falta de efetivo na Polícia Civil

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Os promotores de Justiça que atuam na Central de Inquéritos do Ministério Público Estadual, Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, Fânia Helena Oliveira de Amorim e Márcia Borges Campos Furlan reuniram-se, esta tarde, com o governador em exercício, Chico Daltro e ressaltaram a falta de efetivo e de estrutura física na Polícia Civil, que prejudica o regular andamento dos inquéritos policiais. Eles foram informados que o governo, no próximo mês, nomeará 310 escrivães e 110 investigadores

Para o coordenador da Central de Inquéritos, Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, a situação é muito delicada, já que a atual condição de trabalho da Polícia Civil interfere na atuação do Ministério Público e, consequentemente, gera prejuízos à sociedade. "Reunimos com o governador em razão da preocupação com os problemas cotidianos da instituição, que referem-se principalmente ao efetivo e à estrutura de trabalho. Com a notícia de que serão nomeados os profissionais que foram aprovados no último concurso do Estado, ficamos mais confiantes com a melhoria dos serviços".

Segundo o governador em exercício, o Poder Executivo possui uma meta para aumentar o efetivo das Polícias Civil e Militar do Estado até o ano de 2014. "O governo tem se empenhado em melhorar as condições de trabalho dessa instituições. Temos feito estudos para viabilizar recursos dentro da disponibilidade financeira do Estado para suprir as principais necessidades", ressaltou.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, afirmou que o governo pretende fazer concursos anuais para garantir a ampliação do efetivo das instituições que atuam na segurança pública do Estado. "O planejamento é ampliarmos significativamente o efetivo desses órgãos. Neste ano, iremos ampliar o número de escrivães e investigadores, sendo que o número de delegados, inclusive, poderá chegar a 150, com o cadastro de reserva".

De acordo com a promotora de Justiça Márcia Furlan, a partir do momento que a população se sente mais segura no lugar onde vive, passa a investir mais e, com isso, há o fomento de diversas atividade comerciais que fortalecem a economia do Estado. "Quando as forças se unem, os ganhos para a sociedade são bem maiores", disse. Para a promotora Fânia Helena Oliveira de Amorim os problemas na segurança pública vem ocorrendo há várias anos por erros administrativos. "O problema se arrasta há décadas e, em função disso, é necessário um esforço maior para reverter esse quadro".

 

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