A secretaria Estadual de Meio Ambiente, em parceria com o Centro das Indústrias Exportadoras de Madeira (Cipem), Instituto Ação Verde e Fazenda Carandá lançaram, ontem à noite, um projeto piloto de manejo florestal, que visa implantar um controle eletrônico em forma de chipe, que fará o rastreamento da madeira e mostrará que sua origem é legal. De acordo com o secretário-adjunto de Mudanças Climáticas da Sema, Julio Bachega, o projeto foi concebido com a expectativa de deixar o manejo florestal 100% digital, desde a parte de inventário, autorização, controle e monitoramento desse manejo e o intuito é substituir as placas por chipe, trocando a coleta de informações em planilhas manuais por coleta de dados que são processados quase em tempo real com a secretaria onde conseguirão desenvolver a tecnologia, diminuindo assim o tempo da análise e da aprovação do plano de manejo e dando maior segurança no monitoramento e rastreamento desse produto.
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Ainda segundo Bachega, não é uma tecnologia fácil de ser desenvolvida e não será possível implementá-la do dia para a noite, em todas as propriedades, mas é o primeiro passo. “As ferramentas de controle que existem hoje na secretaria estadual foram desenvolvidas de maneira pioneira no pais, e quase todas as outras secretarias copiaram as ferramentas de Mato Grosso, e mais uma vez o Estado sai na frente na aplicação de novas tecnologias”, finalizou Júlio.
O termo de cooperação técnica entre os órgãos e a fazenda foi assinado ontem, durante solenidade de inauguração do memorial Guardiões da Floresta. Também foi entregue ao representante da fazenda, Patrick Minardi, a autorização de manejo expedido pela Sema. No sábado, tem dia de campo na fazenda Carandá, localizada em Nova Mutum para apresentar na prática a tecnologia que está sendo desenvolvida e que é inédita no país.