A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) que está com atendimento itinerante durante a 7ª edição da Promadeira – Feira Internacional de Madeira, Móveis, Máquinas e Equipamentos do Setor de Base Florestal -, reuniu ontem cerca de 30 engenheiros florestais de Sinop e região para esclarecer dúvidas quanto a emissão da autorização de manejo em áreas que sofreram exploração seletiva, que é uma atividade econômica onde são cortadas apenas árvores de valor comercial.
De acordo com o secretário-adjunto de Mudanças Climáticas da Sema, Julio Bachega, o engenheiro é responsável por mensurar a área que foi atingida com essa exploração e também deve fazer o levantamento do tipo de espécie que foi extraída, o dano que foi causado com essa prática, além de quantificar o que foi retirado e apresentar a Sema, para que os empreendedores reparem os danos. “Somente após a recuperação total da área a secretaria emite a autorização de exploração”, disse Bachega.
Umas das principais dúvidas foi quanto a elaboração do laudo técnico para que, na área escolhida, possa haver a exploração seletiva. Segundo Júlio, nesse laudo que será analisado pela Sema e só após havera a liberada da exploração ou não, deve conter a intensidade do que foi desmatado, que pode ser visto por meio de imagens de satélite que apontam o local exato onde e como foi esse desmate. Depois, o engenheiro terá que ir a em campo verificar essa caracterização, como o volume e espécies retiradas, além de mensurar o impacto causado na época que houve exploração seletiva, pela entrada de máquinas e caminhões, aberturas de esplanadas e avaliar a atual situação da área.
Bachega, disse ao Só Notícias, que durante a reunião ficou acordado que será montada uma agenda para que sejam realizados mais encontros com os engenheiros e a Sema para que passam trocar informações sobre alterações de leis, na secretaria. Já que o empreendedor depende do engenheiro florestal e da secretaria, para que sua atividade possa ser desenvolvida.