A Unidade Permanente de Castração funciona há um ano e atendeu centenas de animais com o procedimento para controle de reprodução. Conforme a secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, que administra o serviço, foram castrados 755 animais, sendo 334 cães e 421 gatos.
O projeto de castração, atende, além das ONGs de proteção animal em atuação na cidade, a população de baixa renda, sendo com renda de até três salários-mínimos, cadastradas no Cadastro Único.
Atual responsável pelas cirurgias no programa, a médica veterinária Marina Cípola celebra os avanços e andamento do projeto, mas ressalta as orientações pré-procedimento aos tutores, que muitas vezes acabam não sendo seguidas pelos donos e prejudicam o andamento da cirurgia e até a recuperação do bichinho.
“O animal precisa estar em jejum de comida há 12 horas e seis horas de água. Quando essa recomendação não é seguida, muitas vezes, o animal passa mal, acaba vomitando. Alguns chegam com carrapatos, pulgas e sujos e isso também atrapalha muito ou até impede o procedimento”, contou a profissional.
Marina explica também que, mesmo o procedimento sendo realizado de forma gratuita, ainda existem casos de faltosos na coleta de sangue e na própria cirurgia. “Isso tira a vaga de outro animal que poderia ser castrado, precisamos de um pouco mais de comprometimento e responsabilidade.”