Os professores da rede estadual de Cuiabá e Várzea Grande e os trabalhadores da rede municipal da capital realizaram ato público, esta tarde. A manifestação aconteceu na praça Alencastro e reunir milhares de profissionais da educação que lutam por melhores condições de trabalho e qualidade do ensino em Mato Grosso.
O ato público marca o início da greve na rede municipal da capital e o 11º dia de paralisação na rede estadual. Em Cuiabá, os trabalhadores exigem o reajuste salarial, incluindo a recomposição da inflação de 10,9%. O presidente da subsede do Sintep, em Cuiabá, João Custódio, iniciou as ações de mobilização pela manhã. Às 9h, ele participou da sessão na câmara para esclarecer os vereadores sobre os motivos da greve geral da rede municipal de ensino.
No período da tarde, o ato conjunto entre rede municipal e estadual reforça as pautas de reivindicações. O presidente da subsede de Várzea Grande, Gilmar Soares, diz que é o momento de unir forças para chamar atenção para a pauta da categoria. A maioria das 46 escolas da rede estadual da cidade estão com as atividades suspensas e com profissionais aderindo à greve. "É mais uma atividade de mobilização com objetivo de buscar o apoio da sociedade e forçar o governo negociar para atender as propostas".
Na rede estadual, a pauta de reivindicações exige dobrar o poder de compra da categoria menos valorizada do serviço público mato-grossense; viabilizar maior transparência na aplicação dos recursos educacionais; integralizar o piso salarial local à luz da proposta para 2013; aplicar a hora-atividade aos professores contratados; dar posse aos classificados no último concurso público para a área da educação.