sábado, 7/setembro/2024
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Professores da UFMT marcam ato para pressionar governo e esperam avanços para encerrar greve

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que estão em greve desde a última segunda-feira (21), decidiram hoje marcar um ato em Cuiabá. A mobilização será na próxima segunda-feira (3), data em que ocorrerá uma nova reunião com o Governo Federal e, por parte da categoria, há expectativas de avanços na negociação.

Os docentes se reuniram hoje em assembleia geral e, após intenso debate, decidiram reafirmar a proposta aprovada na última reunião, mantendo a proposta de reajuste com índices 3,7% em 2024, e o restante para completar 22,71% divididos em 2025 e 2026. Também aprovaram “radicalizar” a paralisação “aumentando as atividades políticas”, a elaboração de uma nota em defesa da greve docente pela base ao Comando Nacional de Greve e uma moção de repúdio à violência policial praticada contra agentes da Comissão Pastoral da Terra.   

Esta semana, a maioria dos professores decidiu rejeitar a proposta do governo federal, apresentada em maio, que previa aumento de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes, entretanto, só começariam a ser aplicados em 2025. De acordo com o professor Aldi Nestor de Souza, a categoria não abre mão de um reajuste ainda em 2024, ainda que seja apenas para compensar as perdas inflacionárias. Só Notícias apurou também que os docentes buscam mais 22% de reajuste relacionados às perdas de inflação que não foram pagas pelo Executivo até 2023.

Conforme a proposta rejeitada pelos professores, os índices de reajuste deixariam de ser unificados e variariam com base na categoria. Os que ganham mais teriam o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganharia o reajuste máximo de 31%. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficaria entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos, informou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Para a categoria, a proposta do Governo Federal é enganosa, “pois incluiu entre os 13 e 31%, conquistas já obtidas, como os 9% de 2023, e também os percentuais que são legalmente adquiridos com os steps entre níveis de progressão”.

Conforme Só Notícias já informou, o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também está em greve. Conforme Só Notícias já informou, 18 unidades da instituição aderiram ao movimento. Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes, a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

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