Com o 13º salário no fim do ano, muitas pessoas aproveitam para fazer as compras do Natal e Ano Novo. O Procon Estadual alerta os trabalhadores que a prioridade deve ser o pagamento de dívidas acumuladas durante o ano e a antecipação de taxas e impostos. Este é o momento certo para renegociar dívidas com o cartão de crédito e cheque especial, quitar um empréstimo ou pelo menos adiantar algumas parcelas. Para tanto, é importante conhecer o montante do débito. O consumidor deve reunir tudo o que está devendo e somar para saber se é possível quitar o total de suas dívidas e se sobrará dinheiro para comprar os presentes. Além disso, pode aproveitar as campanhas de renegociação, que são comuns nesta época do ano, lembra a superintendente do Procon-MT, Gisela Viana.
Todo início de ano há gastos extras, como seguros, matrículas e materiais escolares. “Reserve um valor para o pagamento do seguro do automóvel ou ao menos da primeira parcela. É importante pensar que são despesas anuais e obrigatórias, então o melhor é sempre o pagamento à vista”, salienta a superintendente, lembrando que uma ótima forma de utilizar o 13º salário para organizar as finanças é empregá-lo para quitar despesas sazonais. “No caso de tributos, como IPVA e IPTU, os descontos à vista podem ser interessantes. Reserve o dinheiro e quando receber os boletos, se puder, pague tudo de uma vez”.
Outra dica importante é evitar o pagamento a prazo, no cartão ou pela loja. Antes de efetuar a compra parcelada, o consumidor deve pesquisar os prazos, o valor das parcelas e a taxa de juros cobrada. “Exija sempre a nota fiscal e, nos casos em que haja concessão de garantia contratual, peça também o certificado de garantia, pois são documentos imprescindíveis para reclamar seus direitos”, aconselha Gisela Viana.
“O 13º salário é uma ajuda financeira para o trabalhador usar de forma consciente, evitando exageros. Por isso, o planejamento é indispensável. Listar as prioridades e necessidades é uma forma de conhecer sua situação financeira e saber onde esse dinheiro pode ser investido, se no pagamento das dívidas, tributos e impostos ou na compra de presentes”, finaliza a superintendente.