Tendo em vista a instalação de novos equipamentos na ETA (Estação de Tratamento de Água) Tijucal e a possibilidade de falta de água em bairros da Capital, o Procon Estadual esclareceu aos consumidores que, segundo informações da concessionária, o abastecimento foi parcialmente suspenso hoje e o serviço será concluído amanhã. Após a conclusão das obras, o abastecimento será normalizado em até 72 horas. “Isso não quer dizer que todas as residências ficarão sem água por três dias. Esse prazo é para o reestabelecimento total, para todos os consumidores, em todos os bairros afetados”, informa a superintendente Gisela Simona Viana, explicando que o serviço de manutenção será executado em 24 horas, mas considerando o prazo de pressurização de rede e chegada da água às torneiras, a regularização total de abastecimento deve ocorrer em até 72 horas após a conclusão da obra.
O Procon alertou, no entanto, que o consumidor residencial também tem direito a abastecimento com caminhão pipa. Em caso de falta de água, seja durante essas obras ou em qualquer outra situação, o usuário deve entrar em contato com a CAB, através da central de atendimento e solicitar o serviço. É necessário anotar o número do protocolo. Caso a concessionária não forneça o caminhão pipa, o consumidor tem direito a ser ressarcido por valores pagos. “Nesse caso, é preciso exigir da empresa que forneceu a água a nota fiscal do serviço para requerer abatimento na conta do mês ou reembolso do valor”, lembra a superintendente.
Conforme o gerente de gestão de clientes da CAB, Jorge Aquino, a concessionária tem prazo de até 48 horas para atender a solicitação. “Estamos priorizando instituições coletivas, como hospitais, escolas e creches. Caso ocorram dois pedidos ao mesmo tempo, as prioridades serão atendidas primeiro. Para solicitar abastecimento por caminhão pipa, o consumidor deve ligar no 0800-646-6115”, informa o gerente./
Preços de caminhão pipa: O Procon Estadual verificou o preço do caminhão pipa em empresas de Cuiabá, tendo encontrado valores entre 120 a 200 reais. “Esses preços não podem aumentar em razão da maior procura pelo serviço”, destaca a superintendente do Procon-MT.